Reportagem Especial

Reportagem Especial

Realizada por estudantes de Jornalismo da Faculdade Maurício de Nassau:


Breno Peres, Carlos Eduardo Mélo, Edwillames Santos, Rodrigo Passos e Wellington Silva

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Extermínio dos leprosos

Durante muitos séculos, a doença que hoje chamamos de hanseníase era conhecida como lepra. Oficialmente, seus primeiros registros no mundo datam de, aproximadamente, 600 anos antes de Cristo, na Índia. Desde então, o preconceito e o estigma acompanham essa endemia, devido às deformidades causadas por ela e a falta de informação e esclarecimento sobre as formas de contágio e tratamento.

Na Bíblia, por exemplo, há mais de dezessete referências aos termos lepra e leproso, tendo, inclusive, dois capítulos dedicados exclusivamente a esse assunto, no livro de Levítico. Em algumas passagens, medidas drásticas eram tomadas a fim de afastar os hansenianos da população sadia, entre elas o isolamento compulsório.

Outro exemplo histórico das crueldades que os leprosos passavam ocorreu em Bizâncio, no reinado do imperador Constâncio II. O método criado por ele para conter a doença foi afogar todos os infectados. Há, também, o caso do rei Felipe V, que condenou os portadores do bacilo de hansen a serem queimados na fogueira, mas, por ironia do destino, o próprio rei morreu afetado pela doença. No áudio abaixo, o teólogo Edirlan Anulino da Silva, 51 anos, faz um comparativo entre o Antigo e Novo Testamentos do livro sagrado cristão, a Bíblia.



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